Setores como Tecnologia da Informação (TI), logística, engenharia do trabalho e varejo lideram o ranking dos que melhor pagam em
25/05/2013 - 21:52
Profissionais da Consinco, desenvolvedora de softwares de Ribeirão Preto: valorização salarial para reter a mão de obra qualificada (Foto: F.L. Piton/A Cidade)
Oportunidade de ingressar no mercado com um salário de R$ 2.500, que pode chegar a R$ 10.000 com um plano de carreira, e ainda ter benefícios oferecidos por empresas que hoje chegam a disputar por profissionais.
Essa é a realidade dos que atuam no mercado de Tecnologia da Informação (TI), um dos mais promissores em Ribeirão Preto e que mais valoriza a mão de obra, por conta da explosão tecnológica. Na lista dos “superempregos” ainda estão cargos nas áreas de logística, engenharia do trabalho e comercial.
“A carreira promissora depende do profissional, pois precisa haver esforço e dedicação. Mas, a demanda, a complexidade do cargo e a raridade de profissionais fazem os salários subirem e tornam determinados setores, como o de TI muito promissores”, diz Denise Lustri, especialista em gestão estratégica de pessoas e diretora da Cohros, empresa de RH de Ribeirão.
Na empresa Consinco, que atua na área de TI no desenvolvimento de software para o varejo supermercadista, essa teoria é comprovada na prática. Com a dificuldade em encontrar pessoal qualificado, e o assédio do mercado aos bons funcionários, os profissionais são valorizados.
“A demanda é forte por trabalhadores e sentimos na pele que falta gente, então, quando aparece o bom profissional ele é valorizado”, comenta Igor Lourenço Wolf, 33 anos, que está há 15 anos na empresa e é um exemplo dessa dinâmica de mercado.
Ele começou como estagiário, ocupou os cargos de programador, analista de sistemas e hoje é gerente de produtos, na liderança de um setor com 25 funcionários. “Os salários no setor em geral são mais competitivos, os benefícios são bons e há plano de carreira”, observa.
Expansão
O avanço econômico também impulsiona o setor de logística, onde é possível ser contratado por R$ 4.000. “Hoje essa é uma necessidade nas empresas”, diz Helena Scatena, diretora do grupo New Foco, empresa de recrutamento, seleção e terceirização.
Ela também destaca que na área comercial, base da economia ribeirão-pretana, há boas oportunidades. “Neste ano, intermediamos a contratação de um gerente comercial com salário de R$ 6.000. E tivemos de importar da capital, por conta do perfil exigido pela empresa, não encontramos no mercado.”