segunda-feira, 22 de abril de 2013

Aula de porcentagem básica (vestibulandia)

Precisamos entender sobre cálculo de porcentagem para realizar cálculo de horas extras, adicional de insalubridade, periculosidade, adicional noturno, etc.

clique nos link's abaixo:

1ª aula de porcentagem básica

2ª de porcentagem básica

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Currículo: como se destacar e conseguir um emprego

resume-produtividades

Antes de montar o seu pense um pouco! Com certeza os RH’s estão cansados; 46% dos currículos enviados tem algum tipo de mentira e que 70% dos estudantes universitários dizem que vão faltar com a verdade em relação as suas referencias para conseguir o trabalho que desejam. O mais grave é que 7% possuem informações fraudulentas.


E sobre o que as pessoas mentem?
21% fabricam informações;
29% alteram datas de locais anteriores aonde trabalharam;
40% aumentam os ganhos salariais;
33% contém informação erradas sobre a descrição das funções;
e pior 27% dão referencias falsificadas.


Da próxima vez que fizer seu currículo, não minta, com certeza vai se destacar!



Foi determinado um ranking para analise de cada currículo e a média foi de 3,9 para "aproveitamento". Quando re-escritos profissionalmente por profissionais de RH a nota aumentou 60% para 6,2 sendo um layout organizado item fundamental.

Abaixo uma amostra de como um conteúdo organizado de forma hierarquizada facilita a interpretação dos dados, chamando a atenção de quem está analisando. Os profissionais de recrutamento gastam quase 80% revisando os seguintes pontos:

Nome;
Local de trabalho e título atual;
Local de trabalho e título prévio;
Data de início e termino da posição anterior;
Data de início e termino da posição atual;
Educação


Aquela foto no perfil não está ajudando

A tecnologia de rastreamento de movimento ocular demonstrou, no LinkedIn, que a foto "roubou" 19% do tempo da avaliação que, segundo pesquisadores, poderia ser usado para examinar outros dados importantes do candidato.



Guia para se ter um currículo otimizado:

Peça para seu amigo do RH ou pague um profissional para re-escrever seu currículo;
Organize o conteúdo de seu currículo de forma hierarquizada seguindo a ordem abaixo:

Nome;
Local de trabalho e título atual;
Local de trabalho e título prévio;
Data de início e termino da posição anterior;
Data de início e termino da posição atual;
Educação.
Revise seu currículo simplificando e inserindo palavras chaves que o identifique com o emprego proposto;
Tenha certeza que seus currículos on-line são "fáceis de ler" e sem elementos visuais de distração

Abaixo comparação entre um perfil do LinkdIn e um neste formato; veja que a distribuição do tempo em cada um dos principais elementos é melhor aproveitada:


Talvez nunca saibamos o que se passa na cabeça de um dos profissionais de RH, mas este estudo nos dá muito mais clareza em o que estão procurando e como tomam suas decisões.

E você já revisou seu currículo? Vai deixar ou não sua foto? Deixe sua opinião!

Você é de recrutamento e seleção de recursos humanos; o que achou? Os dados batem com a sua primeira análise?

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Home office′, uma tendência irreversível.




Recentemente, a Yahoo, uma das maiores empresas da internet no mundo, decidiu acabar com o chamado home office para os próprios funcionários. Alegou a presidente da organização que trabalhar em casa gera prejuízos na agilidade e na qualidade dos serviços. A notícia logo se espalhou e uma pergunta veio a lume: será esse o sinal de que o trabalho a distância deixa de ser uma tendência?

O que ocorreu naquela empresa, a meu ver, é algo pontual, específico ao momento por que ela está passando para a sua reestruturação. O home office, não tenho dúvida, veio para ficar. Pesquisas revelam isso. Trata-se de uma tendência irreversível, pois seu uso se dá por razões de ordem econômica e ela é propiciada pelo desenvolvimento da tecnologia da comunicação.

A utilização do trabalho a distância é movida por razões econômicas, por vários motivos. Cito três. Um é que o home office possibilita reduzir o espaço físico da empresa, cujo custo do imóvel se torna mais elevado a cada ano, além de esse espaço ficar ocioso em boa parte do tempo - das 8.640 horas do ano, muitas empresas usam, em seu espaço físico, apenas cerca de 40% delas com os seus profissionais; os 60% restantes são as horas noturnas, os fins de semana e os feriados.

Outro motivo que mostra a razão econômica para o uso do home office está ligado à questão da mobilidade dos profissionais, no deslocamento de casa para a empresa. A economia se dá com o transporte e o tempo gasto no trânsito.

Finalmente, há a globalização, que já exige o trabalho a distância entre membros de uma mesma equipe de profissionais atuando simultaneamente em diferentes regiões, aculturando-os a trabalhar dessa forma, economizando tempo, transportes e hospedagens para se encontrarem.

Estamos, porém, no começo do processo de home office e as empresas devem tomar alguns cuidados na sua utilização, para que seus resultados sejam produtivos. Cuidados são necessários com a tecnologia utilizada e com a aculturação dos profissionais para trabalharem a distância.

Quanto à tecnologia, ela já possibilita esse novo modo de trabalho, de forma relativamente produtiva, para os ocupantes de alguns cargos não operacionais. Para trabalhar a distância são necessários equipamentos que deem conforto ao profissional, para ele ser produtivo, principalmente na hora de se comunicar com colegas e participar de uma equipe remota.

Atualmente, esses equipamentos ainda são caros e não são confortáveis em termos de visualização por seus usuários. Entretanto, num futuro muito breve nós estaremos com câmeras de telepresença acionadas da residência do profissional para a sede da empresa, a um baixo custo e com o conforto necessário para que o trabalho seja ainda mais produtivo. Além disso, os hologramas facilitarão ainda mais essa comunicação.

No que concerne à aculturação do profissional ao home office, a empresa precisa treinar o seu colaborador para que ele consiga ser produtivo trabalhando em casa. É necessário conscientizá-lo de que ele precisa mostrar aos outros moradores da casa que ele está lá trabalhando, e não está de folga.

É preciso arrumar um espaço físico fixo na residência que seja o seu local de trabalho. E, finalmente, ter muita disciplina para cumprir o horário das atividades, dando conta da agenda de compromissos.

Cientes dos cuidados acima mencionados e de que o home office está num processo irreversível, várias empresas de ponta no País - muitas delas multinacionais - já estão determinando, para os ocupantes de cerca de 30% de seus cargos, que trabalhem na forma de home office uma ou duas vezes por semana. Estão, aos poucos, aculturando seus colaboradores a essa nova modalidade de trabalho. É uma maneira adequada para não perder o "trem da história".

Com o desenvolvimento tecnológico da comunicação, num futuro muito próximo não fará mais sentido, para muitos profissionais, ir até a empresa para trabalhar. A utilização do home office será inexorável.

(*) é professor de Recursos Humanos e Relações Trabalhistas da FGV-SP.

 Fonte: O Estado de São Paulo, por Sérgio Amad Costa, 02.04.2013